quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Feira de ciências em Olinda

Feira de ciências em Olinda apresenta trabalhos de 160 escolas do Nordeste e do Sudeste

Marcia Wonghon
Repórter da Agência Brasil

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Recife - Estudantes e professores de 160 escolas públicas e particulares de estados do Nordeste e do Sudeste participam em Olinda (PE) da 13ª edição da feira Ciência Jovem. O evento ocorre até sexta-feira (26) e pretende incentivar a pesquisa no ensino infantil, fundamental e médio, com idéias que estimulam a criatividade dos alunos.

Em alguns casos, as experiências escolares resultam em iniciativas que podem trazer benefícios para a população. Alunos da escola Padre Luiz Gonzaga, em Araripina, no sertão de Pernambuco, apresentaram um pó à base de juá, planta resistente à seca, para ser usado na higiene bucal. A intenção é fabricar um gel dental sem produtos químicos para ser distribuído gratuitamente nas comunidades carentes da cidade.

“Já adicionamos cravo, canela, menta e fécula de mandioca, que faz a liga entre os componentes”, ressalta o estudante Eduardo Bem, que participa da pesquisa. “O que falta agora é descobrir um produto que dê maior durabilidade à pasta”, acrescenta. Segundo ele, além de clarear os dentes, o pó é cicatrizante.

Diretor do Espaço Ciência, local do evento, Antônio Pavão explica que a idéia da mostra é incentivar a inovação científica e desenvolver a curiosidade dos estudantes. “A feira de ciência é uma revolução pedagógica. A intenção é trabalhar com a questão metodológica e motivar os estudantes a perguntar cada vez mais e buscar sempre novas respostas”, afirma. Neste ano, os trabalhos estão voltados principalmente para as áreas de física, química e matemática, mas também incluem educação ambiental e informática.

Os professores e alunos que apresentarem os melhores trabalhos serão contemplados com kits pedagógicos. Eles também ganharão passagens e diárias para participar de feiras científicas em outros estados e do encontro anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorrerá em Campinas (SP) em julho de 2008.

Coleta seletiva em Brasília

Cooperativas de catadores de papel do Distrito Federal ganham triciclos motorizados

Grazielle Machado
Da Agência Brasil

Valter Campanato/ABr

Brasília - Dentro das comemorações da Semana do Servidor, a Fundação Banco do Brasil entregou hoje (24), a cooperativas de catadores de material reciclável do Distrito Federal, 13 triciclos motorizados. A inciativa complementa o Decreto Presidencial nº 5.940/06 que prevê a coleta seletiva de lixo em todos os órgãos públicos federais.

“Os catadores também receberão capacetes, luvas e máscaras para evitar o contato com o material. Isso vai ajudá-los a fazer a coleta em toda a Esplanada do Ministérios, pois existe uma dificuldade de logística: são muitos prédios e ficam distantes um do outro, além do grande volume de material”, explicou o gerente de Trabalho e Renda da Fundação, Jorge Streit.

As 15 cooperativas do Distrito Federal têm convênio firmado com a maioria dos órgãos federais. Os quase 3.800 cooperados separam o material reciclável que recebem e fazem a separação.

“Os triciclos vão garantir melhor trabalho. Algumas cooperativas não têm veículo nem equipamentos e isso tornará mais fácil a busca do material nos órgãos onde existe o convênio", comemorou o presidente da Central das Cooperativas dos Catadores de Materiais Recicláveis do Distrito Federal e Entorno (Centcoop), Aldemir dos Santos da Silva.

O trabalho das cooperativas ajuda a profissionalizar os catadores, lembrou Janilson Santana Andrade, que há sete anos faz parte da Cooperativa de Reciclagem, Trabalho e Produção (Cortrap). Para ele, os triciclos poderão dar mais segurança. “Fica mais fácil o trabalho – quando precisamos de transporte para as pessoas ou para o material reciclável, e falamos que somos de uma cooperativa, conseguimos as coisas. Todo mundo é interessado em ajudar o nosso trabalho", acrescentou.

Maratona do Turismo em Nova Friburgo

Visite o site sobre a Maratona do Turismo em Nova Friburgo, que acontecerá de 4 a 11 de novembro de 2007.
Maratona do Turismo

Prova Brasil

Mais de cinco milhões de estudantes do ensino fundamental farão a Prova Brasil em novembro

Plantão | Publicada em 25/10/2007 às 08h31m

Agência Brasil

RIO - Mais de cinco milhões de estudantes deverão fazer a Prova Brasil este ano, entre os dias 5 e 20 de novembro. A Prova Brasil, implantada em 2005, avalia o desempenho de estudantes de escolas públicas urbanas em língua portuguesa e matemática no final dos ciclos do ensino fundamental, da 4ª a 8ª séries. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), por meio do exame, é possível avaliar o desempenho por escola e por município. A outra avaliação da educação básica, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), permite apenas mensurar o desempenho geral do país, das regiões e dos estados. A Prova Brasil é organizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) Anísio Teixeira em parceria com as redes estaduais e municipais de educação.

Fonte: Jornal O Globo Online

Brasileiros ganham medalha de ouro em Olimpíada de Química

Publicada em 25/10/2007 às 08h39m

O Globo Online

RIO - Quatro estudantes brasileiros foram destaque na 12ª Olimpíada Ibero-Americana de Química, realizada no Rio de Janeiro. Bruno Paz, Pedro Nakasu e Thaís Macedo ganharam medalhas de ouro e Jório Mota conquistou uma de prata. Todos os estudantes vencedores são cearenses.

Concorreram 16 brasileiros com 49 estudantes de 13 países - Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela. Cada delegação participou com quatro estudantes, todos cursando ensino médio com idade máxima de 18 anos, que disputaram seis medalhas de ouro. O Brasil ficou em primeiro lugar com quatro, e Argentina e Costa Rica com as outras duas.

Os participantes passaram por seis etapas, a primeira foi realizada em março de 2006, com 164 mil inscritos. A última etapa aconteceu em maio com 16 concorrentes com um exame teórico e um prático em laboratório. No total foram disputadas seis medalhas de ouro, o Brasil ficou com três e a Argentina com duas e a Costa Rica com uma de ouro. A Olimpíada ocorre anualmente no mês de outubro e integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

" O Ceará vem se destacando não só em química, mas em todas as olimpíadas que participamos. (professor Sergio Melo - Federal do Ceará) "

O professor de química da Universidade Federal do Ceará, Sérgio Melo, coordenador da Olimpíada do Brasil, conta que os jovens mostraram que estão realmente preparados para participar de diversas competições estudantis.

-Foi muito boa a participação dos brasileiros, o Ceará vem se destacando não só em química, mas em todas as olimpíadas que participamos. Temos sempre pelo menos um aluno premiado e os premiados incentivam os outros alunos por ciências - diz.

A última olimpíada foi em Portugal, em 2006, onde o Ceará conquistou três medalhas, sendo uma de prata e duas de bronze. A competição é realizada pela Associação Brasileira de Química, com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior..

Na semana passada, quatro alunos do Ceará foram premiados na I Olimpíada Ibero-Americana de Biologia. Ícaro Campos e Cláudia Cristina Araújo ganharam medalhas de bronze. Anderson Brasil conquistou uma medalha de prata e Pedro Bessa ganhou uma das duas únicas medalhas de ouro, a outra ficou com o representante do México. A Olimpíada de Biologia foi realizada na Cidade do México.

Aprender e ensinar com jogos

Aprender e ensinar com jogos

25/Outubro/2007 | Ana Fausta

Sabemos que em qualquer profissão, e ou, trabalho é fundamental que tenhamos prazer em realizar tal atividade. Na Educação é extremamente necessária esta troca entre professor/aluno para que o processo de ensino aprendizagem tenha sucesso.

Existem diversas formas de ensinar, porém, é comprovado que ensinar de forma lúdica se torna a aula mais prazerosa e proveitosa. Uma das formas lúdicas de ensinar é com jogos. Com jogos podemos trabalhar todas as disciplinas e conteúdos, de forma que envolva os alunos como sujeitos, construtores de seus conhecimentos, podendo também levar em consideração o seu conhecimento de mundo e experiências.

Além de aprender com jogos, os alunos interagem com o professor de forma amigável, com a troca de saberes, não sendo necessárias premiações, mais somando experiências e fundamentalmente a socialização.

Sabemos que existem diversos tipos de jogos, os competitivos, os livres, os dirigidos, etc. Podemos usar de todas as formas de jogos para ensinar, pois mesmo os competitivos estariam estimulando os alunos à participação, mais como trabalhar com jogos em sala de aula? Não é um bicho de sete cabeças, pois os alunos gostam, e sentem prazer neste estilo de aula, onde, por exemplo: “Trabalhando verbos na língua Portuguesa, pode-se fazer a competição de conjugação dos verbos, ou, pode-se confeccionar juntamente com os alunos as fichas com os verbos conjugados e depois pedir aos alunos que preencham o quadro de conjugação.” Percebemos que é de ambas as partes uma aula inovadora, participativa, e, sobretudo, prazerosa; quem não gosta de matemática passa a gostar com joguinhos, competições de tabuada, tabuada cantada, etc. Segundo Kami, trabalhar com jogos implica em envolver o aluno a própria construção de seu conhecimento.

A meu ver não há sombra de dúvidas, trabalhar em sala de aula com jogos é uma estratégia enriquecedora do processo de ensino-aprendizagem, onde todos os envolvidos no processo, trocam práticas, saberes, experiências de forma lúdica e prazerosa.

(*) Ana Fausta Holanda N. Zaben, pedagoga, especializada em Planejamento Educacional, professora da Rede Municipal de Educação

Fonte: http://www.atribunamt.com.br/?p=11260

Modelo educacional chinês

Pequim, 25 de Outubro de 2007 - Modelo educacional chinês revela alguns dos segredos do forte crescimento da economia asiática. Lançar um satélite de sondagem no espaço, como a China fez ontem, exige um bom ponto de partida. Algumas vezes esses pontos não ficam muito visíveis. Por exemplo, vista de fora, a praça de esportes era completa: pista de corrida e várias quadras, ao redor de um belo gramado. Como não existiam grades nem muros, só um alambrado baixo, era possível acompanhar a ginástica das dez da manhã feita por alunos e professores da escola de Haidian, um bairro não industrial, a onze quilômetros do centro de Pequim. No final cantaram o hino nacional chinês. Lá, ninguém falava de satélites de sondagem, mas, como avisou Shi Xiú, coordenadora da escola, seria preciso esperar vinte minutos para conversar com o diretor. Nesse tempo formaram-se filas em três direções e o pátio ficou vazio.
Previsibilidade é, de fato, a palavra que melhor define a atual fase da educação chinesa. Basta entrar na escola para perceber os vínculos do ensino com o acelerado crescimento da economia chinesa. Desde os primeiros minutos da conversa, o diretor Dong Sui Dong falou em atender objetivos claros e resultados bem definidos. Por exemplo, há apenas quatro graus para diferenciar a nota dos alunos. O último deles, desempenho inferior a 60% do que foi ensinado, implica em sumária reprovação. Porém, nem o aluno, nem o professor são avaliados apenas pelos pontos quantitativos que alcançaram nas provas. O conjunto de atitudes de ambos, tanto de docentes como de discentes, também conta.
As aulas começam às oito e meia e vão até o meio dia. Recomeçam à uma e meia e vão até às cinco da tarde. Alunos que moram longe almoçam na escola, os demais vão para casa. O critério dessa divisão não é único, é caso a caso. Todo aluno tem uma ficha (eletrônica desde o começo deste ano) que relata seu dia-a-dia. Não existe mais estabilidade na educação chinesa, seja para quem for. Uma vez por ano há nova certificação de todos os professores, compreendendo testes de conteúdo da disciplina, situações de psicologia educacional e de gerência do processo de ensino. Dong explicou bem o que este último quer dizer: melhorar, ano a ano, a relação entre o que se planeja e o que se executa na sala de aula.
A educação chinesa começa aos três anos de idade e a primeira fase vai até os seis anos. O segundo período, de ensino primário, vai dessa idade até os 12 anos. Depois, até os 18 anos, ocorrem mais duas fases de três anos, e na segunda o aluno faz escolhas, inclusive profissionais. A escola de Haidian atende alunos dos 12 aos 18 anos, e como a maioria que atende alunos dessa faixa etária, a escola está vinculada a uma universidade, neste caso à faculdade de Geologia da Universidade de Pequim. E ao contrário do imaginado, a escola secundária chinesa não dá prioridade à profissionalização. Depois que completou 15 anos, nos três últimos anos da escola básica, o aluno faz uma opção, entre a área de humanas e a de exatas. Só no último ano é possível escolher além dessas duas áreas por uma formação profissional. Língua chinesa, matemática e inglês são comum para as duas áreas. No entanto, Zhanf Schun Shen, coordenadora educacional da escola, informou que 75% dos alunos escolhem a área de exatas.
É preciso cautela na interpretação dessa porcentagem. A professora de química, Deng Lei, fez dois alertas sobre isso. Primeiro, as lideranças da escola estão quase todas nas classes de humanas. Porém, cada vez mais os que escolheram ciências exatas na escola chinesa procuram estudar o que ela chamou de "literatura fora da área para entender o mundo", assinalando que isso não ocorre com os alunos de humanas. A escola faz um trabalho para incentivar leitura na área contrária da escolha. Já o professor de política da escola, Wu Wan Bing, preferiu reclamar de outra situação: por mais que se peça, ninguém lê jornais entre os alunos, nem na área de humanas, nem na de exatas.
Problema de disciplina entre os alunos? Tanto o interprete, do inglês para o mandarim, como o diretor da escola, não entendiam a pergunta: como indisciplina? Dong apenas respondeu que uma avaliação negativa desse tipo na ficha de um aluno tinha "muita importância", informando que isso muito raramente ocorria. Depois de alertar que não é admitido qualquer exagero repressivo pelos professores (eles são avaliados também por isso pelos alunos e pelos pais) o diretor, um homem calmo em torno de 40 anos, atribuiu esse fato ao papel dos pais na educação dos filhos na China.
Na escola de Haidian, além das duas reuniões semestrais entre pais e professores, cada série tem um comitê de sete pessoas formados por pais para chamar à escola não os alunos mas os pais que não estão presentes na vida escolar dos filhos. Toda classe tem também um pai de aluno responsável. Dong comentou que esse trabalho de aproximação ficou mais fácil depois que a escola implantou (2005) um website em que pais e professores conversam em tempo real.
Ninguém na escola mencionou isso, mas no muro do lado de fora estão os prêmios obtidos pelos alunos em competições de matemática e ciências. Lá estão também as certificações de organizações e auditorias internacionais sobre a qualidade do ensino ministrado naquela escola. Tudo bem transparente, como o alambrado bem baixo que a cerca.
Essa visibilidade deixa bem clara a conexão entre o que se faz neste prédio e o fato de que a China já é, por exemplo, desde a semana passada, a segunda economia que mais exporta no mundo. E deixou para esta semana a entrada no reduzido clube dos que detêm tecnologia suficiente para explorar o espaço.
(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 12)(Leonardo Trevisan)

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